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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ESCUDERIA CIRCENSE

A Ferrari é uma equipe circense! Não há outra definição. Tem dinheiro, pilotos, um grande equipamento, mas é circense.

Não é de hoje que a Ferrari se comporta com amadorismo na hora de realizar o trabalho em equipe. São extremamente “fanfarrões”! Quando Jean Todt e Ross Brown - que “coincidentemente” não são italianos – assumiram a Ferrari na “Era Schumacher”, tiveram a missão dar à equipe italiana aquilo que faltava: profissionalismo. Por diversas vezes vi Ayrton Senna se beneficiar das trapalhadas da equipe Ferrari com Prost e Mansell e, mesmo com Schumacher e Barrichello, não era raro tais acontecimentos. A diferença é que, na “Era Schumacher”, em termos de equipamento e piloto, a Ferrari era muito superior às demais equipes. Mas hoje, os equipamentos e pilotos se equivalem e enquanto a disputa depende destes fica tudo lindo e maravilhoso. Porém, quando a corrida e o campeonato saem da esfera dos carros e pilotos e passam a depender do trabalho de equipe, a Ferrari leve um “olé” da McLaren. E sempre foi assim, pois, como disse, existem vários precedentes.

Depois da aposentadoria de Jean Todt a Ferrari ficou acéfala, sem comando, nas mãos do italiano Stefano Domenicalli. Por diversas vezes consignei, neste espaço, a minha indignação com o péssimo gerenciamento da equipe italiana nos últimos dois campeonatos. Não é à toa que, percebendo a gravidade do problema, Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, enviou a Cingapura justamente o ex-diretor da equipe italiana, o francês Jean Todt. E só não mandou o Ross Brown porque ele está na Honda!

O panorama agora é extremamente complicado. A Ferrari precisa de duas dobradinhas com Hamilton em terceiro ou uma dobradinha, nas mesmas circunstâncias, seguida de uma vitória de Massa com Hamilton em segundo. Isso tudo para chegar ao Brasil com um ponto a menos e deixar a disputa no mano a mano. De outra forma, menos provável, só se o carro de Hamilton quebrar. Aí eu pergunto: se a Ferrari não consegue fazer um piloto vencer, o que dizer de dois pilotos? Como acreditar que o finlandês “estampador de parede” ajudará a equipe nesse sentido? Após 24 anos assistindo corridas de F-1, sei que corridas só acabam na bandeirada e que, em três provas, tudo pode acontecer. A Ferrari fez três dobradinhas neste ano. Quem sabe mais três...

Temos que ter muita fé!

CINGAPURA

Tudo muito lindo, muito bem iluminado, bem planejado, mas ultrapassagem que é bom NADA! Mais um circuito de carrossel. Ah, Spa-Francochamps! Oh, Monza!

No mais, Alonso foi brilhante. “Pilotaço!” Eu o acho um tremendo “chorão”, “mimado”, “reclamão”, mas é um grande piloto. Mereceu a vitória. E merece um carro competitivo para abrilhantar mais ainda o espetáculo.

Destaque também para Nico Rosberg, Hamilton e, apesar de toda a incompetência da equipe Ferrari, parabéns a Felipe Massa que foi o melhor do fim de semana (seis décimos no Q3). Infelizmente não se pode contar muito com Kimi Raikkonen.

Um abraço

Um comentário:

Anônimo disse...

Olha, sinceramente,cabeças terao que rolar no final desse campeonato, mesmo que a Ferrari leve os dois mundiais, pq já é "de circo" como vc bem citou. Vamos ver o que rola nesses 3 Gp's finais. 3 dobradinhas,acho muito difícil. Mais provável uma quebra do Hamilton, ou algo assim. Acho bom os mecânicos da ferrari aprenderem uma boa reza pros fins de semana que se acercam.

Bjs